Intercâmbio na Suíça

      No início deste ano (2013) escrevi um pouco sobre minha expreriência em viver fora no blog da Thaís Zem, uma amiga e aluna. Agradeço a Thaís, pois gostei muito da experiência e porque me fez despertar a vontade de ter meu próprio blog. Aqui está o texto (com algumas modificações):

    Estudar e viver na Suíça
       Por Graziele Muniz Miranda
 

    Se você ama viajar e conhecer novas culturas, espero que goste do que irei compartilhar. Sobretudo se você, assim como eu, ama idiomas e prefere um clima de montanhas temperado com neve e lindas paisagens. 


Foto: Graziele Muniz Miranda
    Um pouco sobre mim...


     Eu sou geógrafa (fiz licenciatura, bacharelado e mestrado) pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) e durante todo meu período de estudos obtive bolsas de pesquisa (projetos, iniciação cientifica e mestrado). Sempre sonhei em fazer uma parte do meu doutorado fora e, como também sou professora de francês e sempre fui apaixonada pelo idioma, pensava em ir para a França. 

      No final de 2011 e em meio a finalização do meu mestrado, quis mudar as rotas do meu caminho. Conversei com meu professor sobre fazer um doutorado totalmente na França. Ele me disse que tratava-se de um país mais difícil de se obter bolsas, principalmente pela procura ser alta. Por isso, aconselhou-me tentar a Suíça : país que também fala francês e oferece bolsas a estudantes brasileiros. 

     Cinco minutos após essa conversa, entrei no site da embaixada suíça e verifiquei que realmente eles ofereciam bolsas de estudos. Inclusive para aquele ano as inscrições haviam sido prorrogadas e se encerrariam definitivamente em duas semanas. Vi que deveria enviar para a embaixada em Brasília uma série de documentos traduzidos, incluindo projeto e carta de recomendação de dois professores no Brasil e do professor na Suíça. 

     Até então eu não conhecia quase nada sobre o país além de sua fama no setor de relógios e queijos furados rs, pensava mesmo que a capital fosse Zurich. Mas estudar fora? Qual cidade? Em qual Universidade? Com que professor orientador? 

     Lembrava que uma amiga havia me dito que existia uma linda e acolhedora cidade chamada Lausanne, à beira de um grande lago. Após um help do nosso amigo Google, vi que existia uma tal de Universidade de Lausanne com Instituto de Geografia (para minha felicidade). Averiguei o currículo dos professores e encontrei um que trabalhava exatamente na minha área : gestão de recursos hídricos ! 

    Pensei em um objetivo para meu projeto de doutorado: estudo comparativo entre a gestão de recursos hídricos no Brasil e na Suíça e escrevi um e-mail sobre meus trabalhos e meu objetivo ao professor. Para minha surpresa, menos de uma hora depois ele me respondeu aceitando ser meu possível orientador, pois o assunto lhe interessava. 

     Os dias seguintes resumem-se em dedicação : ler, ler e ler sobre a gestão de águas na Suíça (não conhecia nada), escrever o projeto em francês, correr atrás dos documentos e toda burocracia que faz parte do processo. 
   Enviei toda a documentação no início de dezembro daquele ano e um dia depois embarquei (para a França e a Alemanha, pois já havia planejado passar o fim/início do ano visitando amigos). Em janeiro de 2012, quando estava em Nice (França), fiz uma entrevista por skype em francês com um representante do governo suíço, pois havia passado pela primeira etapa do processo de seleção. Ele me fez várias perguntas, como explicar minha metodologia, a importância do trabalho para ambos os países, etc. Fiquei bem nervosa e com medo de não seguir em frente. 
     Com muita alegria, em maio recebi um e-mail sobre o aceite do pedido de bolsa. A partir de setembro passaria os seguintes nove meses pesquisando na Suíça.

Foto: Graziele Muniz Miranda
    Sobre a Suíça
     A Suíça é um país muito especial e particular. Primeiro porque aqui existem 4 línguas oficiais : alemão (ou suíço-alemão, já que possuem muitas diferenças entre si) falado por 63% dos suíços; francês, língua de 20,4% do total ; italiano, língua materna para 6,5% das pessoas e romanche, para apenas 0,5% da população.

     Apesar do reduzido tamanho (apenas 41.280 Km² comparado aos 8.516.000 Km² do Brasil), é muito grande a diversidade cultural do país, que acompanha a diferença linguística. A suíça romande (língua francesa) por exemplo, possui uma cultura próxima aos franceses, como culinária, arquitetura, etc. A diferença é tão marcante que quando um turista passa de uma região a outra tem a impressão que mudou de país. 
    A figura abaixo mostra a repartição geográfica das línguas oficiais na Suíça em 2000. Segundo a legenda: alemão em laranja, francês em verde, italiano em roxo e romanche em rosa. 



      Como um país que fala 4 línguas diferentes consegue se entender tão bem? A Suíça possui uma administração federal. Isso significa que o poder é dividido entre os governos federal, cantonal (como por estados, no Brasil) e comunal (cidades, no Brasil). Sendo assim, cada cantão possui uma legislação própria (seguindo a Constituição) e autonomia frente ao governo federal, pois trata-se de um governo descentralizado. 


    No site da Confederação podemos encontrar maiores informações e dados sobre o país disponível em alemão, francês, italiano, inglês e romanche. Recomendo também as páginas por setores da administração, como meio ambienteestatísticasaúde, etc. 


      Um grande atrativo do país é sua estabilidade econômica. Como não faz parte da União Europeia, não sente diretamente sua crise. Isso é comprovado pela baixa taxa de desemprego (2,9% em 2012), boa distribuição de renda, excelente infra estrutura nos sistemas de transporte, saúde e segurança. 


   Em toda a Europa, o país é o terceiro no ranking de números de imigrantes por habitantes. Em 2008 a população estrangeira representava 22,9% dos 7,6 milhões de residentes, perdendo apenas para Luxemburgo (37,3%) e Liechtesntein (33,5%) – Clique aqui para saber mais.


   Onde moro, na região oeste de Lausanne, no cantão de Vaud, quase metade dos habitantes residentes são estrangeiros, vindos principalmente de Portugal, seguidos por França e Itália, entre outros. O número de estudantes estrangeiros (que permanecem durante um determinado período) também é alto devido à facilidade de intercambio e bolsas nas Universidades UNIL (Universidade de Lausanne) e EPFL (Escola politécnica federal de Lausanne). 


     Um dos fatores que mais me chamou a atenção aqui é o respeito no trânsito. Além de normalmente o tráfego fluir tranquilamente, todo condutor pára ao ver um pedestre que pretende atravessar na faixa, mesmo na ausência de semáforos. No começo ficava ressabiada se isso funcionava sempre, mas percebi que realmente os pedestres são respeitados. 


     Outros dois pontos fortes dos suíços são educação e pontualidade. São educados não apenas pelos estudos, mas também pela gentileza, que impera em todos os ambientes e níveis sociais. E não conheço muitos ingleses, mas acho difícil serem mais pontuais que os suíços. Aqui, país dos famosos e luxuosos relógios, os trens são precisos (com raríssimas exceções avisadas antecipadamente); os rendez-vous acontecem no momento previsto e cinco minutos é considerado atraso. 


     Além disso, eles valorizam muito o que é fabricado aqui. Nos supermercados, em cima dos hortifrutigrangeiros, existem indicações da origem de cada produto. Quando ele é suíço, vem fixado em grandes letras: qualidade suíça. Gostaria de ver esse patriotismo no Brasil… 


    Também acho interessante o sistema político suíço. Ele pode ser considerado como democracia semi-direta, onde a última palavra é dada pelo povo. Os cidadãos podem participar na alteração da Constituição e na elaboração de leis. Pelo menos quatro vezes por ano, recebem envelope com documentação fornecida pela Confederação, pelo cantão ou pela comuna, informando e explicando a proposta de alteração ou criação de leis. Além disso, eles podem decidir se desejam votar ou não (já que o voto não é obrigatório). 


     A grande maioria das votações realiza-se secretamente, nas urnas ou pelo correio. Mas em Landsgemeinde ainda existe o sistema da assembléia em praça pública, onde o povo levanta o braço para assinalar o voto. Mais informações aqui


     Uma interessante curiosidade que eu não poderia deixar de citar é a história da cidade brasileira Friburgo. Em 1818, o rei Dom João VI propôs uma colonização planejada, baixando um decreto que autorizava o agente do Cantão de Friburgo, na Suíça, a estabelecer uma colônia de cem famílias na Fazenda Morro Queimado, no distrito de Cantagalo, com clima e características naturais semelhantes às de seu país de origem. Por isso a área foi colonizada por 265 famílias suíças e batizada com o nome de Nova Friburgo, em homenagem à cidade de onde partiu a maioria das famílias (Friburgo, em português). Nova Friburgo foi a primeira colônia não lusitana a ser fundada no Brasil em caráter oficial.


    Estudos
     A Suíça possui renomadas universidades. Entretanto, mesmo sendo públicas, existem taxas semestrais obrigatórias (pequenas, se comparadas às mensalidades de universidades privadas no Brasil). Mais informações aqui e aqui


   A Universidade de Lausanne, onde estudo, possui quase 500 anos de existência (fundada em 1537) e cinco prêmios nobéis (Hans Fischer, de Química em 1930; Corneille Jean François Heymans, Medicina em 1938; Walter Rudolf Hess, de Medicina em 1949; Rolf M. Zinkernagel, de Medicina conjuntamente com Peter C. Doherty em 1996; Ahmed H. Zewail, de Química em 1999).


    Também oferece cursos gratuitos de línguas: alemão, inglês, russo, chinês, espanhol, italiano  e francês, atividades esportivas e serviços de saúde aos estudantes. 


    Outro curso ou intercâmbio de línguas chama-se Tandem. Como existem muitos estudantes das mais variadas nacionalidades, existe um programa muito organizado onde é possível praticar uma língua com um nativo. Eu, por exemplo, me encontro uma vez por semana com uma nativa dos Estados Unidos (Chicago) chamada Megan. Conversamos durante uma hora em português (ela fala muito bem) e uma hora em inglês. 


    Aos fissurados por teatro (como eu), existem peças teatrais profissionais que são apresentadas na “Grange de Dorrigny” na UNIL. Para não-estudantes o custo é de 20CHF-, estudantes da Unil 10CHF- e para intercambistas a entrada é franca. Não perco uma peça, pois vale muito a pena ! 


     Além da minha pesquisa e do Tandem, eu sigo os cursos de alemão, inglês e dois cursos de francês (escrita científica e didática) e faço musculação. Gostaria de fazer tantas outras coisas, mas o tempo é limitado. 


     Existe ainda um setor específico na faculdade que se ocupa dos intercambistas, inclusive uma pessoa (ou mais) responsável por um determinado tipo de exchange. Também realizam muitas excursões reservadas somente para nós com um custo muito abaixo do normal. 


      Para quem gostou da ideia e busca bolsas de estudos, aconselho dar uma olhada no site da Embaixada Suíça no Brasil e em instituições como FapespCapes ou Programa Ciência sem fronteiras.



     Moradia


       Se por um lado os salários suiços são elevadíssimos, por outro, o custo de vida segue a mesma lógica. Mesmo colegas europeus dizem que tudo  é mais caro que em seus países. Isso inclui transportes, comida, moradia, dentre outros. Para alugar um simples quarto, por exemplo, uma pessoa pode gastar entre 600CHF- (em torno de R$1.200,00) a 1.400CHF- (R$2.800) ou mais, variando de uma localização a outra. 


     Entretanto, o maior problema é encontrar um cantinho para viver. Pelo menos em Lausanne, os estudantes passam por dificuldades ao procurar moradia. Existe mesmo uma comunidade sobre o assunto no facebook.


       Morei em um apartamento de estudantes das Universidades Unil e EPFL pertencente à Fundação Casa para Estudantes (FMEL). É uma espécie de república, mas não escolho com quem vou morar. Pago aluguel e também tenho um quarto só para mim. Minhas colegas de casa (colocatárias) são : francesa, luxemburguesa e uma russa. É uma incrível oportunidade de trocar experiências e culturas, gosto muito de onde moro, sem contar que é ao lado da Universidade. Vejam o site da FMEL.



     Turismo


      A Suíça possui incríveis paisagens, incluindo, é claro, muitas montanhas (Alpes), lagos, castelos, etc. para todos os gostos e idades. O mais interessante é que um mesmo lugar pode mudar completamente a paisagem segundo a estação do ano. 


      Se você pensa em viajar entre outubro a abril, aconselho comprar roupas bem quentes. Mas o melhor é fazer isso aqui mesmo, pois no Brasil os agasalhos não aquecem suficientemente (e não adianta muito usar uma roupa sobre a outra parecendo uma cebola) ou quando são bons, o preço não é nada convidativo. 


     O deslocamento por toda a Suíça é bem simples, pois cada localidade possui uma estação ferroviária. Ao chegar em uma cidade (ou vilarejo) aconselho uma passada no centro de informações turísticas (dentro da própria estação) para mais informações e também para obter o mapa da cidade. Sabendo inglês você conseguirá se comunicar em qualquer canto suíço, mesmo não falando nenhuma das línguas oficiais. 


      A um turista que pretende conhecer pontos imperdíveis por aqui eu recomendo : 


    Suíça Alemã
     Bern (Berna em português) - é a sede do governo suíço. Possui um ar medieval, com ruas estreitas e históricas, inúmeros chafarizes, museus e imagens de ursos. Os pontos fortes são o centro histórico (na lista de Patrimônios da Humanidade da UNESCO), a torre do relógio (Zytglogge), o parque dos ursos, a sede do governo e o parque das rosas (com uma vista deslumbrante da cidade) 



Vista de Berna. 

Foto: Graziele Muniz Miranda, 2013




A torre do relogio, em Berna. 

Foto: Graziele Muniz Miranda, 2013 


      Zurich (Zurique)- Trata-se da capital econômica do país. Muitos estrangeiros pensam erroneamente ser também a capital administrativa. Cortada pelo lindo lago Zurich e com uma magnífica vista para os Alpes cobertos de neve no horizonte, ela oferece uma mistura única de atrações – mais de 50 museus e mais de 100 galerias de arte, grifes e a vida noturna muito animada.



Vista de Zurich 

Foto: www.zuerich.com 

        Luzern (Lucerna) - Localizada na Suiça central, é uma das cidades que mais amei dentre as que conheci por aqui. As margens do lago Lucerna, a cidade consegue agregar o antigo e o moderno. Possui um centro histórico impecável, com igrejas, praças e construções medievais (como a Ponte da Capela, uma das mais antigas pontes de madeira da Europa) e prédios modernos, como o futurista Centro de Convenções e Cultura (KKL). 


A Ponte da capela. 

Foto: Graziele Muniz Miranda, 2013 


     Zermatt- O vilarejo situa-se ao sopé da montanha provavelmente mais famosa do mundo, Matterhorn. De qualquer forma, é a montanha símbolo da Suiça, já que seu desenho está presente em produtos suíços internacionalmente famosos, como o Toblerone. 

     A região onde os carros são proibidos para preservar sua personalidade original, conhecida como o "paraíso de geleiras do Matterhorn" é a maior e mais elevada zona de esqui de verão da Europa. Inúmeras equipes suíças de esqui treinam inclusive no verão. E para os amantes da natureza, existem inúmeras trilhas que podem ser realizadas em qualquer época do ano, variando sensivelmente sua paisagem.



A imponente Matterhorn 

Foto: Graziele Muniz Miranda, 2013 



      Basel (Basileia) – A simpática Basileia localisa-se em ambas as marges do rio Reno e está na extremidade fronteiriça da Suiça, França e Alemanha. Como principais atrações turísticas estão diversos museus, o centro histórico e o jardim zoológico.



O rio Reno na Basileia 

Foto: Graziele Muniz Miranda, 2013 


      Interlaken – O vilarejo fica em uma planície aluvial entre os lagos Thun e Brienz. O que mais chama atenção e é o destino para muitos turistas são as montanhas Eiger, Mönch e Jungfrau. Para ter acesso a elas, existem pequenos trens chamados de "funiculares" capazes de subir as montanhas.



Paisagem de Interlaken 

Foto: Graziele Muniz Miranda, 2013 


    Saint Gallen  – Situa-se entre o lago Constança e Appenzellerland. Não tive ainda a oportunidade de conhecer, mas li que possui um charmosíssimo centro histórico, fechado ao trânsito de automóveis e é conhecida pelo seus bordados. O pátio e a biblioteca da abadia, bem como a catedral, entraram para a lista de patrimônios da humanidade pela Unesco.


    Suíça francesa
     Genève (Genebra) – Uma das cidades mais ricas da Suíça, também é conhecida como cidade da paz, já que é sede da ONU e de Organizações importantes como OMS (Organização Mundial da Saúde), CERN (Organização Europeia para Pesquisa Nuclear) e CICR (Comitê Internacional da Cruz Vermelha). Outros pontos turísticos são o Jet d’eau (jato de água de 140 metros), a Catedral de São Pedro e passeios de barco no lago Leman



O "Jet d’eau" em Genève 

Fonte: www.geneve-tourisme.ch

     Lausanne (Lausana) – Os pontos que mais gosto da capital olímpica são : a Catedral (imponente e muito antiga, protestante desde a invasão dos berneses em 1536) situada no centro histórico, passeios ao longo do Lago Leman e o Museu Olímpico. 


Lago Leman em Lausanne 

Fonte: www.visoterra.com 


    Gruyères – Cidadezinha exótica e medieval famosa pelo queijo de mesmo nome. Encontra-se em uma pequena colina, com um castelo e três museus. Espero ainda visitá-la durante minha estadia por aqui. 


     Montreux – Sem dúvida o Castelo de Chillon, beirando o Lago Leman, é uma das atrações mais deslumbrantes da cidade. Mas uma outra atração imperdível é o célebre Montreux Jazz Festival, um dos maiores eventos da área, que ocorre entre os meses de junho e julho. Em dezembro o turista não pode perder o grande Marché de Noël (mercado de natal), com inúmeras e convidativas barraquinhas (lembrou-me um pouco as de festa junina).



Château de Chillon 



     Suíça italiana


     A região de Ticino possui o clima mais ameno da Suíça. As principais cidades são Lugano e Locarno. Lugano é o terceiro centro financeiro, bancário, de negócios e conferências do país e possui parques, flores, casas de veraneio e edifícios sagrados. Locarno também é conhecida como Piazza Grande, localiza-se na margem norte do lago Maggiore e tem uma igreja construída após a aparição da Virgem Maria. 


     É claro que existem inúmeras outras pequenas e encantadoras cidades, aqui estão apenas alguns exemplos. Para maiores e melhores informações turísticas, confiram este site (em todos os idiomas). 


     Também é possível a compra de swisspass. Trata-se de cartão onde é possível pagar um valor tabelado para viajar o dia todo por toda a Suíça (exceto em trens privados) durante alguns dias, veja aqui. Para moradores suíços também é possível comprar um cartão na comuna (o valor gira em torno de 40CHF-) para viajar o dia todo em qualquer ponto da Suíça. Afirmo que vale a pena, pois normalmente as passagens de trem são caras, confira


      Se após esta leitura você possui alguma dúvida ou crítica, não hesite em deixar-me um comentário. 



Au revoir et bon voyage! 
Auf Wiedersehen und gute Fahrt! 
Ciao, buon viaggio!

3 comentários:

  1. Achei muito interessante seu blog, muito legal . Vai ajudar no interdiciplinar da minha Faculdade. Aliás gostaria de saber se vc pode colaborar, pois preciso de uma entrevista com quem fez intercambio na Suíça e sabe é muito dificil de encontrar.
    Meu contato silvana-p.s@bol.com.br, Grata

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  2. Oi Graziele! Muito legal as informações que você compartilhou. Conheci Lausanne de passagem em uma viagem de turismo à Suíça e me apaixonei pela cidade. Sou de Campo Grande/MS e estudo francês aqui há 1 ano e pouco. Ao final de 2015 terei 3 meses de folga para uma experiência internacional, e quero focar no aprendizado do francês. Me passou pela cabeça Lausanne! Será que você poderia me passar algumas dicas? Qual escola? Moradia, etc?
    Muito obrigado!

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    1. Olá Fernando
      Desculpe pela demora em responder. Não conheço escolas de francês em Lausanne porque moro lá apenas para a minha tese. Mas encontrei este site http://francaisdesuisse.ch/index.php?option=com_content&view=article&id=86&Itemid=101 que talvez possa te ajudar. Sobre moradia, creio que as próprias escolas possam te ajudar. Qualquer dúvida entre em contato por e-mail, mais fácil gmunizmiranda@gmail.com

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